O primeiro comportamento linguístico da autorresponsabilidade é: Se for para criticar, cale-se! Para mim foi vergonhoso quando percebi o quanto criticar é sinal de imaturidade. Quando você costuma criticar os outros? Quando a situação te incomoda, não é? Pois bem, normalmente o que nos incomoda é uma fraqueza, algo não resolvido dentro de nós.
Portanto, a maior bandeira que você dá da sua dor, da sua fraqueza, é a sua crítica! Tem uma afirmação poderosa e clássica do Sr. Sigmund Freud:
“Quando Pedro me fala de Paulo ele me fala muito mais de Pedro do que de Paulo”
Sabe quando uma mulher vê uma outra mulher toda sensual e com roupas curtas e fala: “Olha esta roupa que ela está usando, exibindo tudo, querendo se aparecer” – Será que a mulher que fala isto, se tivesse o mesmo corpo ou a mesma autoconfiança não estaria usando as mesmas roupas com esta mesma e exata intenção?
Ou, muito comum entre os homens: “Anda com aquele carro porque ganhou do papai, duvido que poderia comprar um” ou, “Aquele cara tem dinheiro porque a empresa dele tem esquema com a política ou sonega impostos” – Não deu conta de ganhar a vida e faz esta projeção no outro, falando que tem dinheiro porque roubou.
Olha, eu falo sobre este assunto não é porque sou professor nele, muito pelo contrário, é porque sou o mais modesto dos alunos. Gosto de falar justamente sobre aquilo em que eu preciso me aprimorar, para que na minha fraqueza eu e você possamos ser fortes!
Ainda me pego, por vezes, criticando, mas tem uma atitude que me ajudou muito e que acredito que pode te ajudar também: Sempre que algo te incomodar e você sentir aquela vontade de criticar… cale-se e faça um autoexame, por que esta situação me incomoda tanto? O que eu preciso resolver comigo que ainda não foi resolvido?
“Ninguém é reativo ao que não teme”
“Ah não Héber, este artigo não é para mim, eu só faço crítica construtiva…” – você vai me dizer.
A crítica construtiva ocorre quando é solicitada, normalmente é um serviço profissional (professor, orientador, consultor, mentor, psicólogo). O que ocorre na maioria das vezes é a crítica destrutiva! Portanto, se você não é um consultor contratado para tal, melhor não se manifestar!
Quero finalizar deixando uma imagem mental para você: Quando você aponta um dedo para o outro, você aponta três dedos para você mesmo!
Héber trabalha com processo de coaching individual há anos e é criador do team coaching SuperAção.
Contatos: heber.selvo@gmail.com