O frenético ritmo de mudanças do século XXI… e nós vamos nos sentindo cada vez mais perdidos

Nós que estamos vivendo os primeiros passos de um novo milênio, presenciamos um ritmo exponencial de evolução, único na história da humanidade. Ondas de mudança têm abalado as estruturas das empresas, dos países e da sociedade como um todo, e a velocidade atual dessas mudanças está superando a capacidade que a estrutura convencional corporativa possui de acompanhá-las. Esse ritmo frenético de mudanças forçou todos os setores da economia mundial a mudarem suas regras de fazer negócios. Em resposta a essas ondas, novas abordagens administrativas têm constantemente surpreendido o Mundo com filosofias e metodologias mais ou menos radicais que refletem as flutuações econômicas, culturais e sociais.

E nós, pessoas comuns tragadas por esse turbilhão, como ficamos? Em uma realidade onde tudo é macro, onde as cifras são bilhões nos sentimos pequenos e indefesos, quase sendo levados pela corrente. E a nossa autoestima vai sendo corroída pelas publicações dedicadas a negócios e carreiras que costumam fazer a apologia do profissional que, se não for uma espécie de Super-Homem ou Mulher-Maravilha, não tem mais lugar no mercado. Os processos de recrutamento e seleção têm sofrido dessa megalomania e as competências – sejam técnicas ou comportamentais – estão sendo requeridas em níveis que beiram o absurdo. E ainda criticam a geração milênio por um certo jeitão “blasé” em relação às carreiras, mas essa é a sua forma de reagir. Há um risco real de superdimensionamento das exigências e de frustração generalizada.
Essa abordagem é, no mínimo, exagerada. O que acontece hoje é o resultado de uma evolução constante dos modelos de gestão das organizações, e que continuam evoluindo. É natural que tenhamos hoje exigências diferentes do que tínhamos há 5 ou 10, só que isso não quer dizer que os profissionais da década de 90 eram péssimos e os de hoje são ótimos, apenas que lidam com realidades diferentes e respondem de acordo com as expectativas do mercado. O conceito-chave é – e sempre foi – abertura à mudança.

Mudar é sempre bom?

Nem sempre, mas muitas vezes é inevitável. Porém, para o ser humano a mudança pode ser positiva porque temos características únicas que nos diferenciam dos outros animais. Nós, e somente nós, temos a capacidade de entender as ramificações da mudança, racionalizar os eventuais aspectos negativos e aproveitar ao máximo os positivos. É essa mesma capacidade que diferencia grupos bem-sucedidos dos demais ao se deparar com cenários de mudanças. Esses grupos ao invés de simplesmente serem levados pelas ondas de mudanças aproveitam as oportunidades e as transformam em diferencial competitivo.

E qual é a receita, qual a “fórmula mágica” para lidar com a mudança? Peter Druker escreveu que “É da natureza do conhecimento que ele mude rápido. A verdade de hoje será o absurdo de amanhã”. A “fórmula mágica” está na visão positiva da mudança, olhando cada adversidade com olhos de empreendedor e aproveitando ao máximo cada oportunidade. Dessa forma pessoas, grupos e organizações deixam de ser levados pelas ondas de mudança e passam a ser atores principais nesse processo.
Nos próximos contatos vamos continuar tocando no tema da mudança, abordando questões como cultura organizacional, convivência de gerações e alguns jargões que inundam o universo corporativo como a tal “zona de conforto”.

Autor: Luiz Fernando Almeida
Adaptado do Livro: Reco&Reco – O Processo De Reconhecimento E Recompensa Como Ferramenta Para Alcançar Desempenhos Superiores Nas Organizações.
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